30/10/2019
O presidente da Câmara Municipal de Irati, Nei Cabral (PDT), encaminhou à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) a denúncia do vereador e 1º secretário da Câmara, José Bodnar (PV), que pede que o vereador Rogério Luís Kuhn (PV) seja investigado por conduta atentatória ao decoro parlamentar, devido a declarações que deu em entrevista a um site de notícias.
O vereador denunciante afirma que Rogério teria “deixado de zelar pelo prestígio, aprimoramento e valorização de instituições democráticas representativas e pelas prerrogativas do Poder Legislativo, além de omitir a verdade ou prestar informações falsas e o abuso das prerrogativas parlamentares ao ultrapassar os limites da razoabilidade no uso da inviolabilidade, por opiniões e palavras e votos”.
De acordo com o Nei Cabral, no âmbito do Poder Legislativo, a Comissão de Ética deverá analisar a denúncia e emitir parecer. Ela poderá fazer uma advertência verbal, suspender o vereador do cargo por um período determinado ou mesmo pedir a cassação do mandato. Se houver o pedido de cassação, aí, sim, há a instalação de uma Comissão Processante (CP).
Fazem parte da Comissão de Ética os vereadores Edson Luiz Elias (PSDB), Hélio de Mello (MDB) e Marcelo Rodrigues (PP).
Representação junto ao Ministério Público
O vereador José Bodnar, que também é 1º secretário da Câmara, ainda solicitou encaminhamento de representação ao Ministério Público do Paraná para avaliar a prática de improbidade administrativa. Isso porque o denunciado dispôs de forma irregular de bem público.
Rogério Kuhn doou o notebook (um bem público) que a Câmara de Irati disponibilizou para que ele utilizasse durante o período do seu mandato. O vereador não poderia doar algo que pertence a Câmara Municipal e não ao vereador.
Texto: Da Redação/Hoje Centro Sul
Foto: Divulgação